quarta-feira, 2 de julho de 2014

Pesquisadores se reúnem no Rio para analisar aumento da obesidade:

Especialistas de diferentes áreas científicas e países dedicados ao estudo do aumento da obesidade no mundo declararam nesta quarta-feira (09) que a diminuição da prática de exercício físico na sociedade atual é uma das responsáveis pelo aumento do peso corporal em todo o planeta.

Assim afirmaram durante o 5º Congresso Internacional de Atividade Física e Saúde Pública, que começou quarta-feira; 09/04/14 no Rio de Janeiro e que se prolongará até o dia 11.


Durante uma sessão intitulada 'O que está causando o aumento do peso corporal no mundo todo?', o pesquisador da Universidade da Carolina do Sul, Steven N. Blair, assegurou que para combater a obesidade é necessário encontrar o equilíbrio entre a dieta e o exercício praticado. Neste sentido, declarou que geralmente se observa muito a alimentação, mas 'é importante ver o outro lado da balança e não só a dieta'.

Blair comentou que 'não se costuma mencionar a atividade física' na hora de prevenir a epidemia de obesidade, enquanto se sabe que 'os americanos comem 1.900 calorias a mais por dia do que deveriam'. Por isso destacou a necessidade de 'estar preocupado para a queima de calorias e também por seu consumo'.

O pesquisador americano destacou que parte do problema se explica porque nas sociedades atuais houve uma mudança no paradigma de comportamento com o aumento de empregos dedicados aos serviços e à diminuição de outros, como os agrícolas ou industriais, que requerem maior gasto energético.

Além disso, salientou que as mudanças em outros modelos de comportamento, como o uso de carros ou transporte público ao invés de caminhar ou pedalar no dia a dia, tiveram um forte impacto no aumento da obesidade.

Já a pesquisadora e especialista em medicina esportiva, Sandra Mahecha Matsudo, comentou sua experiência no estado de São Paulo, onde, à frente de um grupo de cientistas, implementa o programa 'Agita', destinado a aumentar a atividade física entre os cidadãos. Este programa leva a colégios e postos de trabalho a mensagem que 30 minutos de atividade física por dia, não só de esporte, são fundamentais para melhorar a vida de uma pessoa.

Além disso, Sandra comentou que também é importante 'diminuir o tempo que passamos sentados'.

Por sua vez, a professora do departamento de Ciências da Alimentação e Nutrição da Universidade de Minnesota, Joanne Slavin, analisou o outro lado do equilíbrio energético observando algumas das necessidades alimentícias. Neste sentido assegurou que 'não há uma dieta perfeita' e assinalou que é necessário ingerir nutrientes com base nas calorias que cada corpo necessita.

Slavin disse que para determinar uma dieta também é importante observar o tipo de padrões culturais existentes na hora de ingerir alimentos assim como considerar os custos alimentícios, a disponibilidade de produtos e as preferências pessoais.

O ciclo de conferências foi fechado pelo professor colombiano de Medicina Interna e Esportiva, John Duperly, que abordou também o papel da dieta na hora de combater a obesidade.

Duperly apontou que existe uma tendência global de aumentar a ingestão de calorias, mas ressaltou que ainda existe um terço da população mundial que sofre com alimentação precária, algo que, em sua opinião 'não podemos esquecer', apesar da epidemia global de obesidade.

Matéria publicada pelo site MSN


quarta-feira, 25 de junho de 2014

BENEFÍCIOS DA BATATA DOCE NA MUSCULAÇÃO:

Na busca por um corpo perfeito e na tentativa de manter a forma física em dia, muitas pessoas têm lotado academias de ginásticas para realizarem os famosos treinos de musculação, os quais darão os resultados positivos para quem deseja ganhar massa muscular.

O resultado positivo para quem deseja ganhar massa muscular não depende apenas dos treinos de academia, todo o atleta deve estar ciente que o tipo de alimentação também é fundamental para esse processo. Por esse motivo, é importante que a pessoa, ao começar uma dieta, prefira alimentos ricos em proteínas e carboidratos como, por exemplo, a batata doce.

A batata doce é um alimento riquíssimo em proteínas e carboidratos e também é um grande aliado para praticantes de musculação. Além disso, a batata doce possui um baixo índice glicêmico, sua energia é liberada gradualmente no organismo o que faz aumentar a sensação de saciedade.

Dentre esses benefícios, a batata doce também apresenta um grande índice de vitamina A, cálcio, vitamina C, fósforo, potássio. Além do mais, esses nutrientes também são importantes no desenvolvimento do metabolismo humano.

Outros benefícios da batata doce:

Ajuda a controlar a diabetes (devido ao seu baixo índice glicêmico);

Ajuda no emagrecimento (diminui o apetite por ser rica em fibra);

Fortalece o sistema imunológico (Porque possui boa quantidade de vitamina A).

Agora que você já conhece os benefícios da batata doce, é praticante de musculação ou outros tipos de atividades físicas, não dispense esse alimento de sua dieta, afinal, alimentos saudáveis são importantíssimos para o desenvolvimento do nosso corpo e nos ajudam a evitar diversos tipos de doenças, principalmente às doenças cardíacas.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

EXERCÍCIOS CARDIORRESPIRATÓRIOS: BENEFÍCIOS

Praticar exercícios físicos são fundamentais para o desenvolvimento do nosso corpo e além do mais, eles nos proporcionam diversos benefícios que nos ajudam a viver uma vida mais saudável e contribui para nos prevenir de doenças graves como as doenças cardiorrespiratórias.
Os exercícios cardiorrespiratórios recomendados, além de serem eficientes, também ajudam o indivíduo a melhorar sua resistência física, queimar calorias e também a ter mais saúde, porém, a pessoa não deve depender apenas dos exercícios, a disciplina alimentar é fundamental para que o mesmo tenha uma vida saudável.
Os exercícios cardiorrespiratórios podem ser feitos tanto em academias, em casa ou até mesmo na rua ou em alguns parques da cidade. 
Confira alguns desses exercícios.
Andar de bicicleta;
Fazer caminhada;
Correr;
Praticar remada;
Pular corda;
Andar na esteira;
Exercícios aeróbicos.
Benefícios dos exercícios cardiorrespiratórios:
Evita doenças cardiorrespiratórias;
Melhora a disposição física;
Regula o sono;
Queima calorias;
Reduz o colesterol ruim;
Melhora a função imunológica;
Ajuda a controlar o apetite;
Aumenta a resistência e flexibilidade física;
Aumenta na produtividade do trabalho.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

O que todo mundo deveria saber sobre atividade física e alimentação:

O objetivo dessas dicas é simplesmente conscientizar as pessoas a fazer uma atividade física com responsabilidade e sabedoria.

Não esqueça: existem várias verdades, viva aquela verdade que condiz com aquilo que você acredita, que seja compatível com o sua personalidade e sua realidade.

Dicas sobre atividades físicas:
1- Procure fazer atividades físicas para prevenir doenças.
2- Faça uma avaliação física antes de começar.
3- Comece devagar, sem pressa, em obter resultados rápidos, não tente “compensar o tempo perdido” isso é utopia nosso corpo não funciona assim.

4- Procure profissionais gabaritados, formados em educação física e credenciados pelo CREF, com consciência sobre sua profissão perante a sociedade.


5- Tente saber seu batimento cardíaco máximo e sua zona de segurança de 60% a 80% bpm

6- Aprenda com exatidão a execução do movimento de cada exercício e seus nomes para que você seja independente dentro da academia, pois às vezes o seu professor pode estar muito ocupado com alunos iniciantes, logo não poderá ficar o tempo todo ao seu lado.

7- Caso isso aconteça, e você tiver duvidas procure o professor, não fique esperando ele vir até você.

8- Leve sempre uma toalha de rosto e uma garrafinha de agua.

9- Procure sempre uma academia ou clube onde você se sinta bem, e tenha sempre vontade de voltar.

10- Trabalhe sua auto-motivação, não fique esperando motivação externa, pois só assim você poderá agir com atitudes sensatas.

11- Treine pelo menos 3x por semana, num horário que você sinta que tem mais disposição, respeitando seu relógio biológico.

12- Chame um amigo ou amiga positiva(o) para treinar com você , é mais motivante.

13- Conheça a sua genética, não coloque metas impossíveis de alcançar, tenha bom senso.

14- Conheça o seu biotipo, ectomorfo, mesomorfo, endomorfo.

15- Use roupas confortáveis para malhar, e não para desfilar.

16- Procure uma atividade que você se identifique-se.

17- De preferência alterne exercícios aeróbios com anaeróbios.

Se não estiver bem para malhar, treine leve, mas não falte aos treinos. Durante e após o treino você liberará endorfina que é um dos hormônios que farão você relaxar diminuindo o estresse, cansaço físico e psicológico. Por isso que dizem por ai que quem malha é mais feliz, e vive com mais qualidade. Comprovado cientificamente.

18- Use calçados adequados

19- Durma: o sono é de fundamental importância pra sua recuperação muscular, potencializando seu ganho de massa proporcional ao seu corpo e ajudando no seu emagrecimento.

Dicas sobre alimentação:

20- Siga uma dieta recomendada pelo seu nutricionista.

21- Alimente-se de acordo com suas possibilidades e não faça exageros nas dietas e exercícios.

22- De preferência de 6 a 8 pequenas refeições por dia e malhe pelo menos de 40 a 60 minutos de 3 a 5x por semana. 

23- Não faça dietas malucas ou treinos “receita de bolo”, pois se tivesse somente um tipo de treino ou dieta que desse resultado, você não precisaria de professores gabaritados e nem fazer uma reeducação alimentar especifica pra você.

24- Só tome suplementos indicados pelos nutricionistas ou médicos. Lembre-se: suplementos não são anabolizantes.

25- Coma muitas fibras, tome muita água, coma alimentos que sejam naturais e que contenham proteínas e carboidratos na medida certa. Coma fibras antes dos pratos principais e não coma tomando excesso de líquidos.

26- Coma pelo menos 1h antes do treino, não vá sem comer, você pode ter uma hipoglicemia. Se não der, converse com seu professor, veja o que ele indica e tente seguir.

27- Ache estratégias para que você possa mudar sua alimentação e treinos, sem perder os nutrientes dos mesmos e não fique somente tentando diminuir sua ingestão calórica.

28- Corte o excesso de carboidratos a noite, mas não fique sem come-los, de preferência a carboidratos de baixo índice glicêmico (diminui a produção de insulina saciando assim por mais tempo seu apetite), e de um modo geral, priorize também alimentos termogênicos (alimentos que aceleram seu metabolismo potencializando assim sua queima de gordura), alimentos diuréticos (ajudam na diminuição da retenção liquida) diminuindo seu inchaço corporal. 

Lembre-se essas são apenas dicas básicas e simples, como sempre digo, cada corpo é um mundo, logo cuide bem do seu mundo



Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

TREINO E NÃO EMAGREÇO, POR QUÊ?

Provavelmente você deve estar errando na alimentação. Pois se você está acima do peso, você tem o que perder. Então, seu corpo vai perder esse excesso com um bom treino e alimentação balanceada. 

Se não está acontecendo isso e já passou 3, 4 ou 6 meses, provavelmente sua ingestão calórica esta alta. Lembre-se, mantenha sempre um déficit calórico, ou seja, gaste mais do que você ingere. Exemplo: Se treino e gasto 600 calorias/dia, pós treino vou a um fast food, como um lanche, batatas fritas, e um refrigerante, ingeri mais ou menos 1200 calorias. Logo, perdi 600 calorias treinando, mas ganhei de volta as 600 calorias e mais um extra de 600 calorias do fast food. Portanto, você aumentou sua ingestão calórica diária só numa refeição, e acumulou seu ganho calórico, logo esse excesso você guardará como gordura.

Lembre-se, seu corpo vai perder o que ele acha que é excesso, depois de chegar ao seu objetivo, cuidado pra não ficar paranoico e continuar focando perda de peso além do que necessita, pois pode ser que você esteja entrando em catabolismo muscular ou seja, perdendo músculo e isso não é bom. Pois quanto mais músculo proporcional ao seu corpo você tiver, mais seu metabolismo basal (em repouso) tem que trabalhar para manter a musculatura, logo utilizará mais gordura como energia.

Não esqueça, não se baseie só no peso, mas na sua perda de medida abdominal, pois peso na balança é relativo, massa muscular pesa mais que a gordura. Logo, se estabilizar a perda e começar a ganhar peso na balança, mais as suas medidas abdominais estão mantendo ou diminuíram mais ainda. Isso é um bom sinal.

Você pode se basear na sua calça velha que você não usava mais ou pelo espelho você já pode ter uma noção real da diferença no seu corpo. Caso você não tenha disciplina, procure fazer uma avaliação física e uma avaliação nutricional, com essas avaliações você levará para o seu professor e ele poderá personalizar melhor seu treino, tendo dados mais científicos, podendo nas futuras avaliações físicas fazer uma comparação do seu progresso com mais eficácia.

Não fique na dúvida, aborde seu professor e veja o que ele acha, não acredite no que os leigos dizem, converse com um profissional gabaritado que tenha consciência no seu trabalho e se preocupa em te orientar da melhor forma. Boa sorte!

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO.




quarta-feira, 28 de maio de 2014

Atividade física em excesso causa acúmulo de radicais livres:

Radicais livres: mais uma salada de letras que assombra aqueles que se preocupam com a boa saúde e tem na atividade física regular um meio de obtê-la. 

Radicais livres são frações de moléculas, fragmentos, que resultam de todo o processo da produção de energia pelo tecido muscular. Eles são extremamente instáveis e sua ativação causa lesão do tecido muscular. 

Embora o metabolismo exigido na produção de energia para atividade física termine na formação desses radicais, além de outras moléculas, somente o excesso de exercícios, atividade física intensa e prolongada, faz com que o seu acúmulo seja prejudicial à saúde. Excluindo carências nutricionais e doenças, basta que a atividade física seja de intensidade moderada em seu volume semanal para prevenir o problema. 

A atividade física intensa consiste em um consumo máximo de oxigênio e é algo extenuante. Envolve realizar um treino por um período maior do que aquele com o qual estava habituada. Outras características são fazer um treino mais extenuante do que o normal e realiza-lo mais de três vezes por semana. 

No entanto, se por qualquer razão você for obrigado a se submeter a um treinamento intenso, esteja preparado para os efeitos nocivos como consequências do acúmulo desses radicais que vão desde dor devido ao processo inflamatório que se estabelece até grandes destruições de tecido muscular. 

Entre os fatores que desencadeiam a lesão muscular pelo efeito nocivo dos radicais livres, o estresse mecânico vinculado ao excesso, é um dos mais relevantes, principalmente se resultado de exercícios musculares excêntricos. Tratam-se daqueles que vão além da capacidade do músculo de produzir energia e assim ele realiza um movimento contrário a sua ação. Um exemplo disso é o cotovelo que se abre para fora quando a pessoa carrega muito peso. 

Como consequência, há fadiga e perda de força que é maior do que a produzida pelos trabalhos concêntricos, movimento a favor da contração do músculo, embora estes em excesso possam trazer efeito semelhante. 

É fácil perceber que a persistência da alta intensidade dos exercícios de maneira continuada e prolongada leva a danos ao tecido muscular. Estes danos podem ser permanentes e se agravam com a perda natural da força e resistência ocorrida com o passar dos anos. 

Outro ponto principal a ser esclarecido é a ação do oxigênio, ou da falta dele. A atividade física intensa e prolongada impede o adequado aporte de oxigênio, mais uma causa de estresse na produção de energia pelo músculo. Este fenômeno leva a uma menor produção de antioxidantes como as vitaminas A, E, C e de elementos como o zinco e magnésio, essenciais no bloqueio da indesejada ação dos radicais livres. 

Como prevenir o problema

Ficou com má impressão lendo este artigo? Então vamos desfazê-la: pratique atividade física moderada e regular que seus radicais livres serão naturalmente combatidos pela produção adequada de antioxidantes e você continuará usufruindo tudo o que de bom o exercício traz para o nosso organismo. Além disso, mantenha uma dieta balanceada com grande variedade de alimentos.

Matéria publicada no Portal MinhaVida

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Dieta do pai antes da concepção tem papel crucial na saúde do bebê:

Todo o planejamento de ingestão de ácido fólico que as mães costumam fazer antes de engravidar pode ser estendido para os pais. 

Um estudo da pesquisadora Sarah Kimmins, da Universidade McGill, no Canadá, sugere que a alimentação dos pais antes da concepção pode ter um papel igualmente importante na saúde da prole.

A pesquisa teve foco na vitamina B9 (também conhecida como folato ou ácido fólico), encontrada em folhas verde escuras, cereais, frutas e carnes, conhecida por prevenir abortos e defeitos no nascimento. Pela primeira vez os pesquisadores mostram que os níveis de folato do pai pode ser tão importante quanto o da mãe na formação do feto.

- Apesar de o ácido fólico estar presente hoje em uma série de alimentos, os pais que consomem gordura, fast-food ou são obesos podem não ser capazes de de metabolizar o folato da mesma maneira que aqueles com os níveis adequados da vitamina - explica Kimmins. - E sabemos hoje que esta informação será passada adiante pelo pai para o embrião com sérias consequências.

Os pesquisadores chegaram a esta conclusão com testes em camundongos, e comparando a prole de pais com folato insuficiente na dieta com a prole de pais com níveis adequados da vitamina. Eles descobriram que a deficiência de folato paternal estava associada ao aumento de defeitos no nascimento.

- Ficamos surpresos ao ver que havia quase 30% de aumento em defeitos de nascimento nas ninhadas vindas de pais com deficiência de folato - diz Romain Lambrot, do departamento de Ciências Animais da McGil, um dos pesquisadores que participaram do estudo. - Vimos algumas anormalidades severas como deformidades crâniofacial e espinhal.

A pesquisa mostra que há regiões do epigenoma (o que influencia como os genes são ligados ou desligados, como a informação genética é passada adiante) que são sensíveis ao estilo de vida e, particularmente, à dieta. E que esta informação é, por sua vez transferida para o chamado mapa epigenômico que influencia o desenvolvimento e também podem influenciar o metabolismo e doenças na prole, a longo prazo.

Embora seja conhecido que existe no epigenoma um restabelecimento à medida que o esperma se desenvolve, este estudo mostra agora que, juntamente com o mapa de desenvolvimento, o esperma também transporta uma memória do meio ambiente do pai e, possivelmente, até mesmo de sua dieta e escolhas de vida.

- Se tudo correr como esperamos, nosso próximo passo será trabalhar com os colaboradores em uma clínica de fertilidade, para que possamos começar a avaliar em homens a relação entre dieta, excesso de peso e como esta informação está relacionada com a saúde de seus filhos - diz Kimmins.

Matéria publicada no Portal G1.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Bebidas dietéticas podem fazer com que as pessoas comam mais, aponta estudo:

Pesquisadores notaram que pessoas que consomem essas bebidas ingerem mais alimentos sólidos durante o dia. 

Qual sua primeira atitude ao começar uma dieta para perder peso? Para muitas pessoas, o mais natural é começar trocando as bebidas açucaradas por opções sem açúcar, como os refrigerantes diet ou light. Porém, a ciência tem mostrado que essa atitude mais atrapalha do que ajuda! E um recente estudo publicado no dia 16 de janeiro no American Journal of Public Health só vem para ressaltar essa ideia.

Na pesquisa, os estudiosos usaram como base os dados de uma enquete sobre hábitos diários de alimentação feita com quase 24 mil pessoas entre 1999 e 2010, feita com adultos com mais de 20 anos. Eles dividiram as pessoas entre aqueles que consumiam bebidas açucaradas e os que preferiam as dietéticas e perceberam que por mais que o primeiro grupo consumisse um pouco mais de calorias (2351 kcal/dia contra 2203 kcal/dia), as calorias obtidas por alimentos sólidos eram mais altas no segundo grupo (em pessoas com obesidade, a diferença era de 1897 kcal/dia contra 2058 kcal/dia).

A conclusão foi que pessoas com obesidade consomem muito mais bebidas dietéticas do que as outras e mesmo assim possuem um ganho calórico maior com alimentos sólidos, o que demonstra por que não há mudança em seu peso. Um dos motivos, possivelmente, são os adoçantes, que dão a impressão ao cérebro de que você não comeu o suficiente.

Matéria publicada no site Minha Vida.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Ingestão de gordura pode agravar osteoporose:

Dados da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, na sigla em inglês) revelam que 33% das mulheres e 16% dos homens acima dos 65 anos têm osteoporose no País. 

Caracterizada pelo comprometimento da massa óssea, a doença, que predispõe o indivíduo à ocorrência de fraturas, tem feito cada vez mais parte na vida dos brasileiros. Em busca de alternativas para a prevenção da doença, Karin Sarkis, nutricionista do laboratório Fleury Medicina e Saúde, resolveu percorrer o caminho inverso e estudar as mulheres com elevada densidade mineral óssea (DMO), ou seja, o oposto da osteoporose.

Depois de analisar cerca de 21.500 exames de DMO, no período de junho de 2005 a outubro de 2010, a presença de DMO elevada foi identificada em 421 exames. No total, 40 mulheres saudáveis com DMO alta foram incluídas no estudo e comparadas a 40 mulheres com DMO normal. Os resultados demonstram que os principais fatores de proteção associados à elevada DMO em mulheres saudáveis são massa magra e ingestão de proteína. Por outro lado, a presença de gordura corporal, um pior perfil lipídico e a ingestão de gorduras saturadas na alimentação desempenham um papel negativo e têm potencial efeito deletério sobre a massa óssea. 

Por Jornalismo Portal EF.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Esteroides anabolizantes provocam efeitos colaterais e uso indiscriminado traz risco à saúde:

Médicos falam também sobre as diferenças entre eles e os suplementos. 

Parece um milagre ou até mesmo uma fórmula mágica, mas o uso de esteroides anabolizantes, apesar de ser uma alternativa fácil e rápida de aumentar a musculatura, oferece riscos à saúde , o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Jéssica Borrelli explicaram que o uso indiscriminado desses produtos, sem orientação médica, pode causar efeitos colaterais, como risco maior de problemas no coração, aumento do colesterol ruim, problemas no fígado, infarto, derrame e até mesmo câncer.

Por isso, os especialistas alertam que essas substâncias não devem ser usadas e não podem ser receitadas nas academias, já que é possível ganhar massa muscular apenas com exercício e alimentação. Em relação ao câncer, o excesso de hormônios dos esteroides anabolizantes, usados de maneira inadequada, estimula o crescimento de células – se uma delas tem uma tendência a se transformar em um câncer no futuro ou se já tem a doença, o esteroide anabolizante pode promover seu desenvolvimento com mais rapidez. Ou seja, ele pode causar um tumor ou acelerar um que já existia, com o risco até mesmo de metástase, como explicou o oncologista Fernando Maluf na reportagem da Natália Ariede.

Esse problema aconteceu com a ex-BBB, vencedora da 12ª edição do programa, Maria Melilo. Por 7 anos, ela tomou esteroides anabolizantes porque queria ganhar massa muscular, mas a consequência logo veio e ela descobriu um tumor no fígado. Atualmente recuperada da cirurgia que retirou 70% do fígado, ela se lembra dos outros efeitos que o esteroide anabolizante causou, como engrossamento da voz, fraqueza no cabelo, colesterol alto e até mesmo alterações no ciclo menstrual.

Fora a desregulação da menstruação, nas mulheres, pode ocorrer também de o pescoço ficar mais largo, o queixo mais quadrado, ela ficar mais agressiva e até mesmo ter calvície. Nos homens, a calvície e agressividade também acontecem, com o risco ainda de aumento das mamas e atrofia dos testículos, como explicou o endocrinologista Alfredo Halpern.

Isso acontece porque os esteroides anabolizantes são hormônios sintéticos, normalmente derivados da testosterona, que estimulam as células musculares a aumentarem a absorção de tudo que faz o músculo crescer, especialmente as proteínas. Além de aumentarem a musculatura, os produtos também estimulam o crescimento de tecidos, como ossos, peles e órgãos, mas isso acontece com maior intensidade na fase de crescimento. Por isso, é ainda mais perigoso o uso indiscriminado de esteroides anabolizantes na adolescência, porque os órgãos podem ficar maiores do que deveriam.

Fora a testosterona, existe também o GH, outro hormônio também considerado esteroide anabolizante e bem procurado por frequentadores de academia. Esses dois hormônios são produzidos pelo corpo naturalmente, mas muitas pessoas tomam para ficarem mais fortes e diminuir também a massa gorda do organismo.

Existem casos, no entanto, de pacientes que têm falta de produção natural desses hormônios, por causas genéticas ou adquiridas, e os esteroides anabolizantes são prescritos pelo médico. A diferença, porém, é que quando o médico indica os remédios, eles são dados em doses muito menores do que aqueles usados por frequentadores de academia. Fora isso, os pacientes passam por avaliações clínicas para descartar qualquer incompatibilidade com o esteroide anabolizante. Pessoas saudáveis nunca devem e não precisam utilizar esses hormônios, justamente por causa dos riscos que eles trazem.

Por outro lado, existe ainda o suplemento alimentar, também muito conhecido nas academias. A maioria toma aqueles à base de proteína, essencial para o crescimento dos músculos – o mais conhecido é feito com proteína de soro de leite, que é rapidamente absorvida pelo corpo e facilita o desenvolvimento muscular logo depois do treino de musculação. O problema é que muita gente confunde o suplemento com esteroide anabolizante – enquanto o suplemento é um alimento indicado por nutricionistas para ajudar na recuperação muscular, o esteroide anabolizante é uma droga derivada de hormônios.

Segundo a nutricionista Jéssica Borrelli, existem vários tipos de suplementos e não adianta usá-los sem necessidade porque o corpo elimina o excesso. Um dos principais erros de quem toma é usar logo que começa a atividade física – como a proteína serve para repor o que falta, o corpo só vai sentir uma necessidade maior depois de uma intensidade e tempo maiores de treino.

Outro erro é misturar proteínas isoladas com leite – o leite, quando misturado, retarda a absorção. Toma uma dose maior do que a necessária também é errado – muita gente faz isso achando que a absorção será maior, mas de acordo com a nutricionista, a absorção máxima pelo corpo é de 20 a 25 gramas por dose.

Para não cometer esses erros, o ideal antes de optar pela suplementação é se consultar com um nutricionista, que vai avaliar o cardápio, o tempo e a intensidade dos treinos. Como o excesso de qualquer proteína pode sobrecarregar os rins, é fundamental avaliar a necessidade antes de usar essa alternativa.

Matéria publicada no site Bem Estar.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Pular o café da manhã pode aumentar risco de diabetes e ataque cardíaco:

Estudos sugerem que não se alimentar pela manhã aumenta o risco de doenças do coração e problemas como obesidade e pressão alta. 

Não tomar café da manhã pode ser uma rotina pouco saudável e de consequências perigosas. Além de não prover a energia necessária para o dia que acaba de começar, quem pula a refeição tem 21% mais chances de desenvolver a diabetes II, de acordo com o American Journal of Clinical Nutrition.

Um estudo similar da Universidade de Harvard com quase 27 mil homens chegou a conclusões parecidas. Pesquisadores afirmam que quem não come nada de manhã tem um risco 27% maior de ter um ataque cardíaco ou morte por doenças do coração.

De acordo com Leah Cahill, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, não tomar café da manhã também abre as portas para problemas de obesidade, pressão alta e colesterol alto, além de diabetes, doenças que podem levar a ataques cardíacos.

Matéria publicada no site Terra.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Exercícios no calor: entenda a função do suor e a importância da hidratação:

Combinação de atividade física vigorosa com altas temperaturas requer muito cuidado, pois gera grande perda de líquidos e sais minerais pela evaporação. 

A combinação da atividade física vigorosa e o calor excessivo é uma situação que requer muito cuidado. Apesar de ser um tema frequentemente abordado em inúmeras publicações, nunca é demais esclarecer algumas dúvidas e alertar sobre eventuais riscos para a saúde.

Quando fazemos qualquer tipo de atividade física, existe uma produção de calor pelo corpo que é proporcional à intensidade da atividade realizada. O desafio, nesta situação, é promover a perda deste calor produzido para evitar que a temperatura corporal aumente.

Existem quatro mecanismos que proporcionam a perda de calor: condução, convecção, irradiação e evaporação. O três primeiros são mecanismos físicos de troca de calor com o ambiente e sua eficácia depende da existência de condições favoráveis para dissipar o calor do corpo para o meio ambiente. Na realidade, são mecanismos de perda direta de calor por contato com o ar mais frio, com correntes de ar etc. Quando a temperatura ambiente é elevada, estes mecanismos são muito pouco eficientes, e a perda de calor vai depender essencialmente do mecanismo de evaporação do suor.

É importante frisar que não é a produção de suor que resfria o corpo e, sim, a evaporação do suor produzido que rouba calor da superfície corporal. É até curioso, mas o hábito de enxugar o suor produzido, evitando que ele evapore, prejudica a perda de calor.

Na medida em que a necessidade de perder calor se torna cada vez mais intensa, tanto pelo aumento da intensidade do exercício, quanto pela elevação da temperatura ambiente, a sudorese e a evaporação do suor são mais exigidas. A consequência óbvia é uma perda cada vez maior de líquidos e sais minerais pelo suor.

Nesta situação, a reposição hídrica e mineral é fundamental. A desidratação leva a uma séria ameaça para a saúde e um prejuízo à performance física. Estudos científicos estimam que, para cada 1% de desidratação do corpo, existe um decréscimo de 5% do desempenho.

O cálculo do percentual de desidratação é feito pela proporção que a redução de peso representa em relação ao peso corporal. Se um indivíduo de 70kg perde 1kg numa atividade física, ele se desidratou em cerca de 1,5%.

A reposição de líquidos, mesmo durante o exercício, é fundamental e proporciona a possibilidade de a sudorese não ser prejudicada, assegurando a luta contra o calor e evitando a elevação da temperatura corporal (hipertermia), que traria uma ameaça muita séria para a saúde.

Matéria publicada no site Globo Esporte.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Condicionamento físico das crianças piorou nas últimas décadas:

Um extenso e completo estudo realizado pela Universidade do Sul, da Austrália, afirma que a aptidão física e cardiovascular na infância piorou cerca de 15% ao longo dos últimos 30 anos em todo o mundo.

O estudo se baseou em 50 pesquisas sobre atividades físicas realizadas desde os anos 1960, em 28 países. Ao todo, esses trabalhos envolveram mais de 25 milhões de jovens de nove a 17 anos. Segundo a pesquisa, as crianças de hoje em dia não correm tão rápido e nem tão longe como seus pais nessa idade. Atualmente, as crianças demoram, em média, 90 segundos a mais para correr um quilômetro e meio.

De acordo com os pesquisadores, os resultados do estudo são uma consequência de mudanças no estilo de vida das famílias nos últimos anos. Um bom exemplo disso é o fato de cada vez menos crianças irem às escolas andando ou até mesmo realizarem brincadeiras ao ar livre como forma de lazer. Grande parte dos jovens prefere optar pelos televisores, computadores e celulares para se divertir.

Além disso, o sedentarismo infantil é cada vez mais significativo. Entre 30% e 60% da piora da aptidão física pode ser explicada pelo aumento de peso. Por isso, crianças devem praticar pelo menos 60 minutos de alguma atividade física ao dia, como correr, nadar, andar de bicicleta e até mesmo caminhar. Com o exercício físico é possível melhorar a saúde, autoestima, flexibilidade, desenvolvimento motor, postura, aquisição de habilidades de motricidade fina e o sistema cardiocirculatório, além de promover o crescimento, construção de ossos e músculos fortes e manutenção do peso adequado.


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Exercício físico pode ser aliado no tratamento da enxaqueca:

Pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cefaleia aponta que 9% da população sofre com dores de cabeça frequentes. No entanto, apostar em exercícios físicos pode ser uma nova opção de tratamento para essas pessoas.

Segundo o estudo, conduzido pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), associar exercício aeróbico ao uso de medicamentos pode trazer um resultado ainda melhor no tratamento da enxaqueca crônica. As pesquisadoras avaliaram 50 pacientes com o diagnóstico, dividindo-os em dois grupos: metade dos pacientes fez uso de uma medicação preventiva diária, enquanto a outra metade fez uso da mesma medicação e também praticou, três vezes por semana, atividade aeróbica com orientação profissional.

Após três meses, todos os pacientes apresentaram melhora, havendo redução na frequência, intensidade e duração das crises de enxaqueca. Porém, o grupo que realizou atividades aeróbicas apresentou uma melhora significativa em todos esses parâmetros, além de redução do Índice de Massa Corpórea (IMC).

Além da prática regular de exercícios físicos, existem outras medidas que ajudam no tratamento da enxaqueca crônica como: tempo de sono adequado, alimentação balanceada, suporte psicológico, terapias não medicamentosas, evitar situações estressantes e altas dosagens de analgésicos. Vale ressaltar que independente do exercício físico, é fundamental que o paciente busque a orientação de um médico para ter um medicamento preventivo adequado.

Essa pesquisa foi apresentada no XXVII Congresso Brasileiro de Cefaleia ocorrido em outubro e foi premiada como a melhor pesquisa brasileira na área de cefaleias no ano de 2013.

Por Jornalismo Portal EF.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Como reconhecer e tratar o estiramento muscular:

O estiramento muscular é uma lesão indireta caracterizada pelo "alongamento" das fibras dos músculos além dos limites normais. 

Ele está entre as lesões mais frequentes nos esportes e modifica significativamente os hábitos de treinamento e de competição dos praticantes. 

Normalmente estiramentos musculares são causados por displicência dos atletas. Usar uma técnica de treino de maneira incorreta, sobrecarga e fadiga muscular, postura inadequada durante a corrida, diferença de comprimento de membros inferiores e diminuição da amplitude de movimento são os erros mais comuns entre os que praticam esporte. Porém, a contração rápida e explosiva, é quem fundamentalmente proporciona o surgimento da lesão. 

O primeiro sinal de estiramentos é uma dor súbita durante a um treino esportivo e algumas vezes acompanhado de uma sensação de estalido. A intensidade da dor é variável e geralmente provoca desequilíbrio e interrupção do movimento. Os sintomas que podem ser observados depois são: deficiências de flexibilidade, desequilíbrios de força entre músculos de ações opostas, lesões musculares que não melhoram, distúrbios nutricionais e hormonais, infecções e dificuldade de coordenar movimentos. 

Existem grupos musculares mais propensos a este tipo de lesão, como os músculos posteriores da coxa, os da panturrilha, a musculatura interna da coxa e o músculo anterior da coxa. Estudos indicam a junção músculo-tendão, também conhecida como região distal do ventre muscular, como o principal local da lesão. Mesmo assim, é bom deixar claro que qualquer ponto do músculo é suscetível ao estiramento. 

O diagnóstico deve abranger uma história e exames clínicos adequados, baseados em queixas de dores localizadas, dores à contração isométrica e à palpação. O exame da ultra-sonografia complementa o diagnóstico. Conhecer e tratar o estiramento de maneira precoce é muito importante para conseguir tratar essa lesão muscular. Como os fatores de produção da lesão são diversos, é importante saber detalhes da história clínica do paciente. 

O médico sempre deve observar o condicionamento físico do atleta, se sofreu a lesão no início ou no final da competição, como foi feito o aquecimento, condições climáticas e o estado de equilíbrio emocional, se o atleta lesionado foi muito exigido na competição. Se o profissional não levar em conta esses fatores, é aconselhável que o paciente procure uma segunda opinião após o diagnóstico. 

A classificação dos estiramentos tem importância no diagnóstico, já que identifica e quantifica a área lesada do músculo, os fenômenos decorrentes desse problema, a gravidade da lesão, os critérios de tratamento, o tempo de afastamento do esporte e a previsão de sequelas. Podemos classificar os estiramentos de acordo com as dimensões da lesão em: 

Grau I - é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares (lesão em menos de 5% do músculo). A dor é localizada em um ponto específico, surge durante a contração muscular contra-resistência e pode desaparecer no repouso. O edema pode estar presente, mas, geralmente, não é notado no exame físico. Ocorrem danos mínimos, a hemorragia é pequena, a resolução é rápida e a limitação funcional é leve. Apresenta bom prognóstico e a restauração das fibras é relativamente rápida. 

-Grau II - O número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores (a lesão atinge entre 5% e 50% do músculo). São encontrados os mesmos achados da lesão de primeiro grau, porém com maior intensidade. Acompanha-se de: dor, moderada hemorragia, processo inflamatório local mais exuberante e diminuição maior da função. O tratamento do problema é mais lento. 

-Grau III - Esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do músculo ou de grande parte dele (lesão atinge mais de 50% do músculo), resultando em uma grave perda da função com a presença de um defeito palpável. A dor pode variar de moderada a muito intensa, provocada pela contração muscular passiva. O edema e a hemorragia são grandes. Dependendo da localização do músculo lesionado em relação à pele adjacente, o edema, a equimose e o hematoma podem ser visíveis, localizando-se geralmente em uma posição distal à lesão devido à força da gravidade que desloca o volume de sangue produzido em decorrência da lesão. O defeito muscular pode ser palpável e visível. 

Após tratamento inicial na fase aguda da lesão, com gelo, repouso, elevação, uso de anti-inflamatórios prescritos por um profissional médico, ultrassom pulsátil, microcorrentes e laser, inicia-se a recuperação do movimento ativo, com carga que não produza dor. A inclusão dos exercícios de alongamentos são fundamentais na recuperação da lesão.

Após esta sequência, utiliza-se os exercícios de recuperação funcional que têm como objetivo retornar o atleta ao nível de atividade antes da lesão, restaurando a estabilidade funcional e os padrões de movimentos específicos para o esporte, minimizando o risco de nova lesão. A evolução do tratamento deve obedecer a uma avaliação diária da dor, amplitude do movimento, força muscular e a sensação subjetiva do paciente. 

Nas atividades esportivas, existe uma permanente preocupação com o atleta de alto nível, no cumprimento do planejamento de treinamento e na manutenção do estado atlético. Negligenciar o tratamento leva freqüentemente a recidivas, com novas lesões no mesmo músculo e que podem resultar seqüelas e longos períodos de afastamento do esporte. 

Matéria publicada no site Minha Vida

quarta-feira, 19 de março de 2014

Ganho de gordura abdominal pode aumentar o risco de diabetes:

Além do tamanho da barriga, a genética também pode aumentar chances de desenvolver a doença.

A diabetes atinge cerca de 347 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. No entanto, como não apresenta sintomas no início, metade das pessoas que têm a doença não sabe e, entre as que sabem, muitas não seguem o tratamento ou não fazem o controle do jeito adequado, alertam os endocrinologistas Alfredo Halpern e Ricardo Botticini Peres.

Entre os fatores de risco principais para desenvolver a doença, estão a genética e a obesidade, principalmente o ganho de gordura abdominal, que prejudica o trabalho do pâncreas. Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, um paciente pode nem ser obeso, por exemplo, mas ter aquela barriguinha, o que já aumenta o risco de ser diabético. Por isso, é preciso tomar cuidado com os hábitos de vida e com o controle do peso, como recomendaram os médicos.

Como diagnosticar
Segundo os especialistas, o diagnóstico de diabetes acontece quando o nível de açúcar no sangue está acima de 126 mg/dl. Se estiver em até 100 mg/dl, está no nível normal; entre 100 mg/dl e 126 mg/dl, significa um quadro de pré-diabetes que ainda pode ser reversível.

Para avaliar esses níveis, o paciente pode fazer alguns exames: o de glicemia, que tira sangue da ponta do dedo e pode ser feito em um laboratório; o de tolerância a glicose, em que ele toma uma grande quantidade de açúcar e avalia o nível no sangue depois; e o de hemoglobina glicada, que mede quantos glóbulos vermelhos estavam com excesso de açúcar no sangue nos últimos 3 meses.

As possíveis causas
Apesar de todos os exames avaliarem a quantidade de açúcar no organismo do paciente, essa não é a principal causa da doença. De acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Diabetes, 87% das pessoas acreditam que a diabetes é causada por uma dieta com muito açúcar.

No entanto, como alertaram os endocrinologistas, a doença pode ser gerada pela obesidade, para a qual não só o excesso de açúcar contribui, como também a predisposição genética.

Como evitar a diabetes
Ainda segundo a pesquisa, 28% dos entrevistados disseram que a doença pode ser evitada com a prática de atividade física, o que faz sentido já que o exercício é um fator importante na prevenção da obesidade.

Porém, além de se exercitar, é importante ainda manter uma alimentação saudável e não só controlar o consumo de açúcar, como também o de carboidrato e gorduras, como explicou o endocrinologista João Salles.

Segundo o médico, o risco de desenvolver diabetes é maior quando as mulheres atingem mais de 80 cm de circunferência abdominal e os homens, mais de 94 cm. Por isso, para evitar a doença, é importante manter o peso, levando uma vida com hábitos saudáveis.

Mesmo quem já é diabético, no entanto, precisa também se preocupar com a alimentação. Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, o descontrole alimentar é a principal causa da diabetes mal controlada. Para evitar esse problema, é importante montar uma geladeira de acordo em casa, sem alimentos como doces, refrigerantes e pães brancos, por exemplo. A dica do médico é optar sempre por integrais, frutas, verduras, legumes e água.

Manter esse controle da doença é essencial para evitar as consequências dela para a saúde. Muitos pacientes que não controlam o problema acreditam que isso pode não ser grave mas, como alertaram os endocrinologistas, por causa do descontrole da diabetes, o paciente pode ter problemas nos rins, olhos e pernas, por exemplo.

Além disso, como a doença lesa os vasos sanguíneos, o paciente pode perder a sensibilidade nos membros e até ter um quadro de amputação, como lembrou o endocrinologista Ricardo Botticini Peres. Por isso, é importante que as pessoas se preocupem não só com a prevenção, mas também com o tratamento.

Matéria publicada no Portal G1

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Atividade Física e Alimentação na "Melhor Idade":

Conforme os anos vão passando, é possível perceber mudanças no corpo, nas funções fisiológicas e na força física. Com isso, inúmeros idosos acabam por modificar a rotina e a alimentação por se sentirem menos dispostos e pela alteração no paladar.  

No entanto, a prática de atividade física é benéfica nessa fase da vida e a alimentação equilibrada também auxilia na manutenção da saúde.

Depois dos 65 anos há tendência para redução da massa muscular, problemas no aparelho locomotor, no equilíbrio e propensão ao surgimento de doenças cardiovasculares, osteoporose, entre outras. Esse conjunto de fatores leva o idoso a diminuir a prática de atividade física. No entanto, nesta faixa etária, atividades de lazer, como jardinagem e caminhada; tarefas domésticas e locomoção já podem ser considerados exercício físico.1,2

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, recomenda-se a prática regular de 120 minutos de exercícios aeróbios, como caminhadas e natação, e três treinos de força muscular por semana, como pilates, musculação ou ginástica localizada para a população idosa.1 A combinação de atividades aeróbias e anaeróbias de intensidade moderada e respeitando os limites de cada pessoa, melhora o equilíbrio, fortalece os músculos e auxilia na mobilidade.1,3

A alimentação não pode ficar de fora. A ingestão de proteínas é essencial para o organismo devido a importância dos aminoácidos nas funções metabólicas, imunológicas e hormonais. Assim, o aporte proteico deve acontecer em quantidade suficiente para ajudar na diminuição da perda muscular decorrente da idade. Enquanto para adultos saudáveis é recomendado o consumo de 0,8g de proteína/ kg de peso corporal por dia, para idosos esse valor vai para 1,0g de proteína/ kg de peso corporal por dia, de modo a garantir a capacidade funcional e saúde do idoso. Essas quantidades podem ser atingidas por meio de alimentos como: iogurtes, bebidas à base de soja, carnes (de preferência brancas), entre outras fontes.4

Além disso, o consumo de carboidratos e gorduras também precisa estar em níveis adequados para garantir a boa nutrição desse público. Dar preferência aos grãos integrais, cereais e às gorduras boas, como azeite de oliva, creme vegetal, entre outros, são alternativas para complementar a alimentação dos idosos. Também é necessário lembrar das vitaminas e minerais, provenientes principalmente de verduras, legumes e frutas, e que auxiliam para uma alimentação completa.4,5

O respeito pela limitação e individualidade dos idosos é essencial para entender o tipo de exercício físico adequado e a melhor escolha de alimentos para cada pessoa. Ficar atento a esses detalhes pode ajudar os adultos da “melhor idade” a terem mais disposição e saúde para realizar as atividades diárias. 

REFERÊNCIAS:
1. World Health Organization. Global Recommendations on Physical Activity for Health. 2009.
2. Anderson MIP et al. Saúde e Qualidade de vida na Terceira idade. Textos envelhecimento. 1998;1(1).
3. Ferreira M et al. Efeitos de um programa de orientação de atividade física e nutricional sobre o nível de atividade física de mulheres fisicamente ativas de 50 a 72 anos de idade. Rev Bras Med Esporte. 2005;11(3).
4. Caselato de Sousa,VM et al. Protein requirements for the elderly population: review. J Brazilian Soc Food Nutr. São Paulo. 2009;34(1): 199-209. 
5. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Alimentação saudável para a pessoa idosa: um manual para profissionais de saúde. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 1ª edição, 2009.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Estudo mostra que caminhar em parque pode ter efeito restaurador para o cérebro:

Bebe muito? Pois saiba que é possível diminuir alguns danos na substância branca cerebral causados pelo consumo excessivo de álcool. 

Segundo uma pesquisa americana, exercício aeróbico, como correr, pode ajudar na tarefa. Os dados são do jornal Daily Mail.

O levantamento avaliou 60 voluntários e concluiu que a relação entre ingestão de álcool e problemas na substância branca depende de quanto a pessoas se exercita. “Tem-se demonstrado que o exercício protege a substância branca do cérebro de danos associados com o envelhecimento e várias doenças. Consumo pesado e crônico de álcool leva a dano neural que se parece com o declínio visto em pessoas mais velhas”, disse a cientista Hollis Karoly, da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos.

Susan Tapert, professora de psiquiatria na Universidade da Califórnia, também nos Estados Unidos, disse que os resultados sugerem que pessoas com problemas relacionados ao álcool poderiam usar o exercício para diminuir efeitos cerebrais negativos. Estudos de longo prazo são necessários para comprovar a hipótese. 

As substâncias brancos são um conjunto de células com funções de apoio, sustentação, isolamento elétrico ou nutrição dos neurônios e gânglios. 

Matéria publicada em portal Terra

domingo, 26 de janeiro de 2014

Correr ou Caminhar?

Segundo nova pesquisa, ambos os exercícios, embora sejam de intensidades diferentes, ajudam a controlar a pressão alta e o colesterol no sangue, além de reduzir o risco de doença coronariana e diabetes. 

Qual atividade física, entre a caminhada e a corrida, é melhor para o coração? Apesar de possuírem intensidades diferentes, os dois exercícios proporcionam os mesmos benefícios à saúde. Foi o que concluiu um novo estudo americano feito com mais de 45.000 pessoas. A pesquisa revelou que andar, assim como correr, é eficaz em diminuir o risco de hipertensão, diabetes e doença coronariana. Esse trabalho foi publicado no periódico Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology, que pertence à Associação Americana do Coração.

"Comparar a caminhada e a corrida é ideal para testar os benefícios de atividades de intensidade moderada e alta, por esses dois exercícios envolvem os mesmos grupos musculares", diz Paul Williams, pesquisador do Laboratório Nacional de Berkeley da Universidade da Califórnia que coordenou o estudo. Para fazer essa comparação, ele levou em consideração os dados de 33.060 pessoas que praticavam corrida e de outras 15.045 que tinham a caminhada como principal atividade física. Esses participantes, a maioria na faixa dos 40 anos, foram acompanhados por seis anos, e os pesquisadores avaliaram a saúde deles em relação a níveis de colesterol no sangue, pressão arterial, diabetes e doença coronariana.

A comparação feita pela equipe foi estabelecida de acordo com a distância em que as pessoas caminhavam ou corriam — e, segundo a pesquisa, quanto maior a distância percorrida durante uma dessas atividades, maiores são os benefícios à saúde. Ou seja, o estudo sugere que o que importa não é o tipo de atividade física, mas o quanto se anda ou corre. "Além disso, quando uma pessoa, durante a caminhada, gasta a mesma quantidade de calorias que um indivíduo durante a corrida, os efeitos à saúde obtidos por ambos são comparáveis", diz Williams.

Bom para o coração — Os resultados do estudo também mostraram que, em comparação com ser sedentário, correr diminui o risco de hipertensão em 4,2%, enquanto caminhar diminui essa chance em 7,2%. Além disso, o risco de uma pessoa apresentar colesterol alto diminui em 4,3% se ela passar a correr e em 7% se ela começar caminhar. Ainda de acordo com a pesquisa, correr diminui o risco de diabetes e doença coronariana em 12,1% e 4,5%, respectivamente — caminhar, por outro lado, reduz essas chances em 12,3% e 9,3%.

Porém, os autores do estudo perceberam que as pessoas que praticam corrida, em média, percorrem o dobro da distância do que as que caminham, apresentando um nível de atividade física muito maior.

Segundo Williams, esses resultados são positivos pois, para muitos indivíduos, a caminhada é uma opção mais viável de atividade física. "As pessoas estão sempre procurando alguma desculpa para não se exercitar, mas agora elas sabem que precisam apenas fazer uma escolha simples para que protejam a saúde, que é entre correr ou caminhar", diz o autor.

Recomendações — Autoridades de saúde, como as americanas, por exemplo, recomendam que adultos de 18 a 64 anos pratiquem ao menos 150 minutos de alguma atividade aeróbica moderada ou intensa por semana. Fora isso, o órgão indica que os adultos também devem fazer musculação duas vezes por semana ou mais.

Matéria publicada em portal Revista Veja São Paulo